No geral, o que determina o valor de uma moeda é a quantidade de unidades, o estado de conservação e o período em que circulou. Nesse sentido, existem 40 mil unidades de moedas de 50 centavos que não possuem o zero, por um erro de confecção.
Em 2012, essas unidades foram recolhidas pelo Banco Central logo depois da identificação do problema, mas nem todas conseguiram ser encontradas. Desse modo, alguns itens continuam em circulação no mercado, principalmente entre colecionadores, e chegam a valer R$ 700.
Coleção de moedas com erro
No Brasil, a numismática ganhou ainda mais força a partir do lançamento das moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos sediados no Rio de Janeiro, no ano de 2016. Nesse processo, as moedas com erro tornaram-se populares por serem peças únicas, principalmente quando os defeitos são de fabricação ou cunhagem.
Acima de tudo, as moedas com erro representam modelos ainda mais raros, o que atrai colecionadores pelo potencial histórico e cultural. Apesar disso, o crescimento do mercado de compra e venda entre colecionadores ou a exigir avaliações mais específicas dos itens, em especial por conta de fraudes.
Para entender mais sobre essas unidades com erros, precisa-se entender a diferença entre moedas variantes e com defeitos. Em primeiro lugar, as variantes representam peças que aram por alterações no cunho original, o que costuma agregar melhorias na qualidade do item.
Comumente, consistem em diferenças de peso, tamanho ou até mesmo no metal utilizado, pois alguns casos agregam outros tipos de material ao item original. Nesse caso, as variantes costumam ser peças oficiais e documentadas, o que aumenta o valor.
As moedas com erros ou anomalias costumam ar por processos defeituosos de cunhagem, o que gera uma moeda com alteração não intencional. Diferente das variantes, não há registros que comprovem o volume ou a incidência de erro nas peças, como é o caso da moeda de 50 centavos.
Como é calculado o valor dessas moedas?
Quando se trata de moedas com erro, calcular o valor real da peça é um desafio, principalmente por não existirem informações exatas de tiragem ou ano de circulação. Contudo, o principal fator de avaliação costuma ser a quantidade dessa peça no mercado, focando no critério de raridade pela falta de dados.
Além da raridade, o valor costuma ser calculado com base na qualidade da peça. Nesse quesito, entram em consideração o estado de conservação, a presença de avarias, o processo de degradação e outros detalhes específicos.
